sábado, 11 de agosto de 2012

Fábulas

Boa noite pessoal,

Como eu havia falado hoje, eu tive que sair e não tive como postar aqui no blog e prometi pra vocês que a próxima postagem seriam fábulas, e então, eu trouxe 3 fábulas pra vocês, e agora que eu consegui mais um tempinho vou posta-las!
Fábula: Fábula é uma narração curta, de natureza simbólica, onde os personagens são animais que sentem, pensam e agem como os seres humanos. O objetivo dessa narrativa é passar uma lição de moral.





                                                                      O Boi e a Rã

Um Boi foi água num brejo, acidentalmente pisa numa ninhada de rãs e esmaga uma delas. 

A mãe das Rãs, ao sentir pela falta de um dos seus filhotes, pergunta aos seus irmãos o que aconteceu com ele. 

Ele foi morto! Há poucos minutos atrás, uma enorme Besta, com quatro grandes patas rachadas ao meio, veio até a lagoa e pisou em cima dele. 

A mãe começa a inchar e pergunta: 

A besta era maior do que eu estou agora? 

O filho pede para ela parar de inchar - não se aborreça, mas eu lhe asseguro, por mais que tente, você explodiria antes de conseguir ficar o tamanho daquele Monstro. 

Moral da História: Na maioria das vezes, as coisas insignificantes desviam nossa atenção do verdadeiro problema.




                                                                O Cervo Doente




Um Cervo doente e impossibilitado de andar, descansava quieto em um pequeno pedaço de pasto fresco. 

E aqueles que se diziam seus amigos, então vieram em grande quantidade para saber de sua saúde. E cada um deles, servia-se à vontade da pouca grama daquele pequeno pasto, que lá estava para seu próprio sustento. 

Assim ele morreu, não da doença da qual sofria, mas por falta de alimento, uma vez que não conseguia caminhar para ir buscar em outro lugar. Autor: Esopo 

Moral da História:
As más companhias sempre trazem mais infortúnios que alegrias.








                                                                      A Raposa e a Cegonha  




     A raposa, todos sabem, é bastante astuciosa. Vive aprontando, vive tramando coisas. Um dia, ela resolveu dar um jantar.

     - Mas quem deria o convidado?! - ela se pôs a pensar. - E que comida faria?

     Andou de um lado para o outro,pensando, matutando. Lá pelas tantas, já sabia oque iria preparar. Mandou então um convite á cegonha para um jantar na noite de quinta-feira.

     O corvo levou o convite e trouxe também a resposta: sim! A cegonha lá estaria, no dia e hora marcados.

     A cegonha passou os dias pensando que iria a um verdadeiro banquete. Na verdade, na quinta nem almoçou, pois pensava em aproveitar o máximo do jantar. Afinal, não era sempre que recebia um convite como esse. Mas... que nada!Foi na verdade uma decepção.

     Não que a raposa a tivesse recebido mal. Não, isso não! Recebeu-a com um sorriso, dizendo ter grande satisfação. Porém, olhando para a mesa, a cegonha não viu iguarias. Havia apenas dois pratos, só com papa de milho. Mas a cegonha não desanimou. Sentindo que a papa cheirava muito bem, pensou: 

     -É só papa, mas deve estar uma delícia!

     As duas conversaram um pouco, falando das novidades, e depois foram á mesa para o esperado jantar.

    Acontece que a cegonha, embora tetasse, não conseguia comer papa, com aquele bico tão longo. Não conseguia pegar uma só migalha. E a raposa, malandra, comeu todo o jantar sozinha e ainda teve o descaramento de dizer á convidada:

     - Volte quando quizer, amiga cegonha! É sempre um imenso prazer tê-la para o jantar.

     A cegonha se conteve. A calma ela não perde, porém saiu aborrecida e pensando em uma maneira de se vingar.

     Passou-se um bom tempo, até que um dia o mesmo corvo trouxe a raposa um convite da cegonha. E era um convite para jantar.

     A raposa, toda animada pensou:
     -Ah!... Hoje janto por quatro!

     E para a casa da cegonha foi em disparada.

     A cerimônia foi a mesma. Primeiro muita conversa e nenhum sinal de iguarias. Pratos, nem se via.

     - Afinal - pensava a raposa intrigada -, oque teremos para comer?! Mas, afinal comonão tenho bico comprido não tenho com oque me preocupar.

      E sorria para a ''amiga'' continuando a conversa.

     Lá pelas tantas, depois de muita prosa, a cegonha anunciou que o jantar seria servido.  E trouxe para a convidada um jarro com um gargalo bem estreito.

     O que havia lá dentro? Até hoje a raposa não sabe, pois seu fucinho no jarro não entrou.

     Foi então que a cegonha deu risada e, naquele dia, só ela jantou.



Bom, espero que vocês tenham gostado
Beijinhos!!






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